Lavagem nasal

O adequado funcionamento da fisiologia nasal possui grande importância na promoção de qualidade de vida e prevenção de doenças respiratórias, sobretudo em locais que apresentam diversos agressores à mucosa respiratória, como baixa umidade do ar, alta concentração de poluentes e uso indiscriminado de ar condicionado.
As principais indicações para lavagem nasal são: rinites alérgicas e não-alérgicas, gripes e resfriados, rinossinusites, pós operatório de cirurgia nasal, exposição a irritantes ambientais e gotejamento pós-nasal.
A lavagem nasal atua umidificando e removendo o muco, crostas, alérgenos e patógenos. Outra função da lavagem é reduzir a inflamação da mucosa e estimular o batimento ciliar. Não existe consenso sobre qual é a melhor técnica para lavagem nasal, mas sugere-se que deva ser eficaz para evitar ou tratar as diversas patologias citadas acima, dispositivo fácil de ser limpo, confortável ao uso e que proporcione bom custo benefício ao paciente. Os métodos mais conhecidos e utilizados são: aerossóis, sprays e seringas. Uma questão importante em relação ao método é a efetividade para atingir as cavidades paranavaiense e não apenas a cavidade nasal. Quanto maior o volume e menor a pressão, mais indicado será o dispositivo. Nos recém-nascidos e lactentes menores de 6 meses, a melhor forma para lavagem nasal é deixar o bebê deitado, com cabeça e tronco inclinado a 45 graus. O cuidados pode tampar uma narina e aplicar a solução fisiológica na outra narina. 
Dos 6 meses aos 2 anos, os bebês firmam a cabeça e sentam, portanto o cuidador pode segurar o bebê no colo, o envolver firmemente e aplicar a solução salina.
A partir dos 2 anos, as crianças são mais colaborativas e podem estar sentadas sozinhas ou em pé de frente ao cuidador na hora da higienização nasal. Em relação às vantagens da higiene nasal podemos citar: limpeza das narinas e da cavidade nasal, remoção de microorganismos, remoção do excesso de muco, diminuição da congestão nasal, hidratação da mucosa, diminuição da tosse, favorecimento da ação dos medicamentos tópicos.

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