Todos os anos, com a aproximação do outono-inverno, começamos a nos preocupar em evitar as doenças respiratórias que popularmente chamamos de gripe. Nos dias mais frios, a aglomeração de pessoas e a circulação em ambientes fechados favorece a transmissão das doenças respiratórias. Apesar de usarmos a palavra gripe constantemente, essa generalização não é adequada para nos referirmos a todos os sintomas de nariz entupido, espirros e dor de cabeça e tosse.
A gripe e os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem a sua diferenciação.Ainda não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados no combate aos vírus da gripe e do resfriado, por isso, o tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas. Os principais medicamentos sintomáticos utilizados são os analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.A grande maioria dos casos não requer a necessidade de ida ao pronto atendimento, e podem ser acompanhados pelo seu médico de confiança em ambulatório. Quando houverem sintomas de tosse persistente, produtiva, com desconforto respiratório ou febre prolongada, é importante a avaliação no pronto atendimento.
A principal forma de transmissão dos vírus respiratórios ocorre por meio de perdigotos, ou seja, a saliva expelida durante a fala, tosse e espirro. Ela contém partículas de vírus que podem ser aspiradas por outra pessoa durante o contato ou contaminar lenços, talheres e objetos de uso pessoal, portanto higienizar as pessoas mãos regularmente é fundamental.
A vacina (Influenza) é a melhor maneira de se evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos é necessário receber uma nova dose, já que sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias como o resfriado.